Agulhar
Paul ConstantinidesEstar farto é sempre estar cheio
Não há novidades que insaneiem
A geléia é a mesma
E os ratos confabulam
Suposta superioridade
Há decerto nas estrelas
Os encantos reparados
Há a rapidez das notícias do dia
Que circulam nos jornais
Amassados e reciclados
Está tudo moído
De um mesmo modo que eu
Fazendo parte de uma estatística
Onde minha força de opinião
É aquele 0,001%
Cantado pela maioria
Esmagadora
Mudemos o dial
E veremos o fuso das horas
Enlouquecidas pela inoperância
Meus caros
Há duas portas
No fim do corredor
Vamos sair logo
deste hospicio
muito belo
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